" De nada vale ter todo dinheiro do mundo se o importante está em nossos corações "
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O mundo anda tão complicado . . .


O mundo gira, ô se gira, quando olhamos para nós mesmos estamos no mesmo lugar, mas completamente diferentes, por vezes acabamos nós tornando tudo aquilo que odiamos. Não sei, eu to ficando velho mesmo, vejo o mundo com olhos de quem nunca pertenceu a este lugar; prédios se erguem em piscar de olhos, a palavra não vale mais que um rabisco num pedaço de papel; o caráter de uma pessoa é dito por quanto ela possui na carteira. A conquista tornou-se uma etapa questionável na relação, é a era das rapidinhas, dos beijinhos, das ficadas, de que a casca vale mais do que se tem no coração e os sentimentos é nada mais que uma ‘frescura’. Eu posso ter um pensamento antiquado e ‘careta’ para essa atual geração coca-cola ( aliás, eu já sou uma geração ultrapassada ) que deseja tudo rápido, tudo agora. Querem largar a mamadeira e pegar o whisky com Red Bull para parecerem ‘legais ‘ para as menininhas; querem tirar a fralda e colocar uma minissaia com salto. No meu tempo ser o ‘bacana’ era fumar um cigarro la-quando-por-vez e ficar na praça se coçando ( eu nunca fui popular, não pago e nunca pagarei esse preço por meia dúzia de desocupados seguidores ); agora é tomar o maior porre, fazer fiasco e mostrar o ‘quanto independente você é’ ou ‘seus pais te deixam beber’. Esse mundo globalizado se cria novamente a cada nascer do sol, esse é o preço pago pelas altas velocidades, bandas largas e carros velozes; mesmo que contra a vontade o que nós resta é a adaptação, o ser humano é um ser adaptável ao habitat aonde se encontra; não acredito em apocalypse, não creio que o luddismo seja uma opção, mas a consciência e o senso comum é algo necessário de ser retomado para evitar uma grande insurreição social.

"Em todos esses anos nesta indústria vital, essa é a primeira vez que isso me acontece." ( Pica Pau )


That’s all folk’s ~

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os olhos vendados da lei.


Como não teve aula na semana passada, o professor mandou um trabalho sobre " O que é justiça?", redação da cadeira de Noções do 'Direito Público e Privado', trabalho válido pelo 2° semestre de Adm. Abaixo a redação na íntegra.

OS OLHOS VENDADOS DA LEI.


Justiça. [Do latin justitia] 1. Conformidade com o direito; a virtude de dar a cada um aquilo que é seu. 2. A faculdade de julgar segundo direito e melhor consciência.”

Acima é a definição da palavra justiça, retirada parcialmente do Dicionário Aurélio; pré estabelecida pela constituição e aprovada para ter validade em todo território nacional, e para todos residentes ou não desta federação, ( em tese ) igual para todos. A noção de justiça é estabelecida pelos aspectos externos na criação de cada indivíduo, cabendo a ele definir moralmente o certo e errado nas circunstâncias morais, não legais; pois os aspectos legais da federação são definidos pelos altos cargos do poder executivo e judiciário federal; a igualdade ( garantida pela constituição ) tão pregada pela globalização infelizmente não se reflete nos executores da justiça. Quem pode mais, chora menos.

Vários aspectos tornam a lei cada vez mais ‘pobre’ de moral junto a sociedade; a impunidade de criminosos conhecidos, a fuga escandalosa de outros tantos, e a prisão de ladrões de galinha revoltam; a imprecisão na definição das penas, as inúmeras instâncias a serem recorridas cada vez mais, mais burocracia e menos ação. A única coisa que dá cadeia no país é o não pagamento da pensão alimentícia e a lei Maria da Pena; se o homem matar a mulher tem mais chances de ficar livre do que se ‘simplesmente’ bater nela; e ainda perguntam por que tantas pessoas fazem justiça com as próprias mãos; não é retrocesso, tampouco barbárie; é indignação. Executores, assassinos confessos, ladrões de fortunas dos cofres públicos ( nosso dinheiro ) com direito ao abrandamento da pena. Um limite de penalidade (medíocre) estabelecido em 30 anos; mas com cumprimento de 2/5 já tem direito de passar o dia na rua ‘trabalhando’; gostaria de tomar conhecimento de quantos cumprem toda pena com toda esta facilidade; licenças especiais para dia das mães, natal, dia dos pais e qualquer outro feriado que possa ajudar o meliante a fugir; enquanto tantos pais de família trabalham por um salário mínimo e estão trabalhando neste mesmo período.

Presídios viram colônias de férias, com direito a alimentação acompanhada por nutricionista, banho de sol, drogas e celulares; enquanto um bóia-fria trabalha 12 horas por dia, comendo pés de galinha por menos de um salário mínimo; urubus engravatados e seus diplomas têm direito a celas especiais, conforto digno de hotel. Falando em urubus engravatados, o judiciário vem depreciando sua credibilidade ao longo do tempo, pela entrada de muitos bacharéis de direito sem qualquer preparo no cenário atual do poder judiciário brasileiro, o (pseudo) status de serem chamados de ‘ Doutor ’ leva jovens a faculdade sem nenhuma aspiração a profissão.

Muitos falam da reforma agrária, da previdência entre outras, não querendo tirar o mérito destas questões; mas a reforma judiciária é um problema crônico, com necessidade de mudanças expressivas, desde a mobilização na parte burocrática até a priorização da policia nas ruas; maior rigor em concursos públicos para todo escalão do poder judiciário e necessidade de mais juízes e fóruns para auxiliar no desembaraço de processos que se arrastam por anos, uma maior especificação nas provas da OAB e maior rigor no curso de direito das faculdades; com aplicação de provas periódicas para padronizar o desempenho e realmente dar alguma instrução a corja que sair das faculdades sem a mínima noção de moralidade na profissão; ter poder sobre a decisão que procede sob um ser humano não deve ser dada a qualquer um, sim aos melhores e mais preparados, apenas um concurso não é capaz de avaliar definitivamente um bom juiz, mas sim sua instrução acadêmica. A justiça hoje no Brasil, não é capaz de cumprir sua função primária de punir e reintegrar um condenado a sociedade para o convívio civilizado, seus presídios são escolas do crime. Atualmente, a justiça não tem credibilidade junto a sociedade; somente um órgão, a Policia Federal , que por ser um órgão federal não se rebaixa ao ‘bairrismo’ dos coronéis provincianos mostra algum serviço; e por este lema de ‘todos são iguais perante a lei’ permanece com uma imagem de polida e incorruptível, como deveriam ser todas das escalas do poder judiciário.



Veremos . . .


That's all folk's ~


 
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