Escolhas I

Hoje a vontade de escrever veio em dobro, ainda bem, escrever faz bem, expande a mente e alivia a pressão do cotidiano, cada qual com sua mania, alguns gostam de beber, fumar, se drogar; eu prefiro escrever. ( nerd ?) Pois bem, hoje decidi começar o projeto de uma nova série, de título ‘Escolhas’. Por que escolhas? Por que tudo na vida é ação de uma escolha (também conhecida no meio espírita de Leis de Ação e Reação), e vejo poucas coisas que renderiam um bons posts ( poderia ser gripe suína, crise, Inter, Faculdade, ou qualquer outro assunto, mas eu prefiro falar mais sobre o individual do que sobre o coletivo). Bem, ‘menos papo e mais ação’ e vamos logo ao assunto.

Quando se tem amigos de verdade, todo desenvolver de qualquer atividade (aparenta) trabalhar de forma harmônica e perfeita; isso não é verdade pelo simples fato da vida não ser um conto de fadas moldável aos nossos sonhos. A questão está na segurança, auxílio, e qualquer outra ajuda certa que será recebida (de bom grado, no momento ao menos) de um amigo de verdade. Entretanto a vida é algo muito literal, uma história escrita a caneta, aonde os erros por mais que sejam corrigidos, sempre estarão lá.

Ter vários amigos é bom, ter apenas os verdadeiros é melhor ainda; que são como jóias que necessitam ser cuidadas com toda atenção, além da atenção tem de se saber quais realmente merecem espaço na ‘caixinha de jóias’ e quais são meras bijuterias. Por vezes somos descartados, esquecidos, largados, simplesmente ignorados por pessoas que não desejam mais nossa presença, ou tem novos amigos, ou realmente (in) voluntariamente acabam ‘esquecendo’ de nós; mas a vida é assim mesmo, melhor mesmo é se conformar ao esquecimento daquela pessoa, mas não retribuir na mesma moeda, dando o valor que ela teve na sua vida; vendo o lado positivo das coisas, que quem sabe somos uma jóia muito grande para a ‘caixinha’ dessa pessoa, ou ela já está muito cheia de pessoas que ela considera realmente. ^^

That’s all folk’s ~

(In)Diferente

“Buenas e me espalho”, como diria Capitão Rodrigo Cambará. Ontem, tive muita vontade de postar, minha cabeça estava cheia, mas o tempo foi meu algoz e não me possibilitou expressar certo assunto que vem me incomodando por vários dias, bem vamos a ele. Como falado no post, sobre o Orkut, que ótima forma de fazer e perder amigos, a postura, moral, etc . . . Porém dias atrás venho observando e tentando achar motivo/razão para a ‘diarréia cerebral’ não apenas reclusa as pequenas mentes idealizadoras, mas sim em exposição para toda uma grande rede, como o Orkut. Tentei compreender como unir tanta bobagem em apenas um lugar, e como tantas pessoas eram capazes de compreender e comentar a cerca daquilo ( mesmo que as fontes comentadoras não fossem de grande valor, por ter um grande vazio de caráter em uma personalidade comprada), nisto me pus a pensar; se apenas eu me posiciono contra o caráter humorístico/duplo sentido daquele objeto sem nexo, seria eu o diferente? Será que eu sou na verdade o babaca que não é capaz de ver o humor no meio de tanta besteira? Quem saberá. Mas me achar um babaca por não entender um trocadilho extremamente underground não baseado em valores sociais, mas apenas de (compreensão) de meia dúzia de acéfalos não me vem a calhar, não mesmo; ou minha vida anda mais azeda que laranja verde, ao ponto de não achar graça e eu ainda não percebi, igualmente difícil, pois no momento não tenho nenhum problema expressivo nem nada do gênero. Depois desta não tão breve análise, resolvi reclassificar meu humor no Orkut, fui convicto de colocar como no meu ver é de fato, ácido ou salgado, sem possibilidade de formação de nenhuma outra forma além do meu conceito de ‘humor’, chegando lá, não vejo nada nem próximo do esperado, no máximo rude ( é para classificar o humor ou mal humor?) ou seco/sarcástico; entretanto não sei nem fazer sarcasmo. É agora sim tenho um problema expressivo, não sei classificar meu humor perante o todo-poderoso Orkut; grande coisa.

That’s all folk’s ~

“Se um dia eu pudesse ver, meu passado inteiro . . .”

Não foi um dia fácil, de fato. Mas não quero entrar em detalhes, nem desejaria mesmo. Pois bem, hoje percebi 2 coisas; a primeira, de que o Orkut, uma coisa tão fútil pode ser tão significativa. E a segunda que meu futuro (quase) fez meu passado se perder, lamentavelmente. Começando do principio ( pleonasmo forçado), me dei conta como o ‘tal’ Orkut é capaz de aproximar as pessoas, e de afastar também; sabe, tive que voltar aos meus primeiros depoimentos e ver, o que era de fato abstrato ou real em todas aquelas palavras e letrinhas coloridas, ou em um sóbrio black com negrito, fixo e marcante como as palavras nele colocados. Qual tem mais valor? Quantidade ou qualidade (ou verdade, como preferir) daquelas singelas palavras? A resposta é que não há resposta, por ser algo pessoal, cada um com seu gosto. Aquela página cheia de ‘eu te amo’ escrito de todas as formas/cores/idiomas pelas mais diferentes pessoas; ou aquele único e extenso parágrafo de 1024 letras, escrito por quem realmente te conhece? Não sei, não sei mesmo. Não acredito nem mesmo que o criador ( ou arquiteto, para fãs de Matrix) sabe de tudo, se soubesse, mundo seria perfeito; nada de histórias de maçãzinhas,serpentes,costela de fulano e expulsões.Essa é uma resposta que até posso ter, lá no final da minha vida (até mesmo que ela seja amanhã) para que eu possa analisar quem foi importante,de fato. Meu juízo pode/poderia ser modificado pelo fator momento, cada fase com qual seu representante máximo, mas esquecemos de quem nos ajudou/proporcionou que estivéssemos ali conhecendo/convivendo com aquela pessoa, ser humano é um bicho ingrato mesmo. Neste ponto já se insere no contexto a segunda questão, no qual meu futuro quase fez meu passado se perder. Mas como isso? Simples, pessoas erradas, atitudes erradas, tudo errado. É do popular que ‘somente se dá valor para aquilo que se perde’, realmente, hoje eu acredito na suposição proposta. Na minha vida, convivi com muitas pessoas e por pegar confiança facilmente, tenho intimidade com amigos relativamente novos muito facilmente, por falar tudo mesmo, ser amigo de verdade. Por vezes, essas várias amizades me dividiram muito, por serem de pessoas muito diferentes, gostos, assuntos, etc . . . O tempo, distância, internet; poderia dar 10 desculpas esfarrapadas aqui pelo meu descaso para com aquelas pessoas quais me fizeram mais felizes, e quais eu mais aprendi, além de eu ter consciência de que serão eternas em minha vida. Neste ponto, volto a questão do Orkut; que em um surto comecei a apagar todos os meus depoimentos, nisto comecei a selecionar, fui lendo e lembrando quem realmente é importante na minha vida, pelo menos algumas delas, outras mais novas, sem tanto ‘status’. Agora simplesmente me resta pedir desculpas pelo descaso e mudar minhas atitudes e prioridades, ver de fato quem é importante para mim.Foi preciso que eu praticamente surtasse para realmente ver quem é importante na minha vida,ah ainda bem que eu surtei, antes tarde do que nunca.

That’s all folk’s ~

So Far Away

Como é possível dois corpos estarem tão próximos e dois corações tão distantes ao mesmo tempo? De fato sim, é possível. Do mesmo modo que é possível dois corpos distantes de corações tão próximos. Não o homem não encontrou (ainda) como quebrar uma dos princípios da física, o que um corpo não pode estar em dois lugares diferentes no espaço, mas seus sentimentos sim. Distância e tempo são os que podem apagar muita coisa, apaga rancores, tristezas, decepções; do mesmo modo que apaga quem realmente dar valor, ou pior, quem gosta de nós como somos de fato. Distância é como um corretivo, que faz pessoas as pessoas mais amadas em um dia, se tornem nem mesmo lembrança no outro, mas como todo ‘bom’ corretivo, basta tirar a camada superficial para vermos ( e por que não vivermos) tudo novamente, como nos velhos tempos baybe e let’s rock! O tempo, ‘oh tempo algoz da minha felicidade’, até mesmo por vezes falhando, mas não tardando , é como uma ‘borracha’ (que comparação mais literal ) que apagam historias e podem até mesmo escrever outras sobre ( não são ( muito) raros os casos de antigos namorados se casarem 40/50 anos depois até mesmo de estarem viúvos) mas nós sempre vamos saber quem realmente ‘escreveu’ ali pela primeira vez e sempre será lembrado mesmo que ninguém mais lembre, nem mesmo quem ‘escreveu’. Mas meu caro, a vida é assim, não digo pra suportar tudo de cabeça baixa e tomando tapa na cara, mas sim aceitar fatos e conviver com eles, sempre buscando o melhor. Entretanto, ainda bem que o ser humano não se conforma com suas limitações e não convive de modo muito ‘sedentário’ com suas incapacidades, se não ainda estaríamos morando em cavernas. Voltando ao assunto, não faz bem para o coração em amplos sentidos ser muito ortodoxo ou rígido com esses assuntos, como diria o bom e velho comercial da Becel 'Guarde o coração para as boas coisas da vida',por isso relaxe, ou como diria 'Dona Marta' , "Relaxa e goza" ( risos ) mas está certa ela, se tiver morto como vai conhecer novas pessoas e ocupar o coração com as boas coisas da vida. ( Lembrando que viver é algo bom, pois o amanhã sempre nós reserva surpresas)

Para finalizar, deixo um trecho da música So Far Away, do Dire Straits:

"I'm tired of being in love and being all alone,
When you´re so far away from me.
I'm tired of making out on the telephone,
´Cause you´re so far away from me."

You are so far away for me honey ~ (:

That’s all Folk’s ~

Wish You Were Here

Domingo véspera de feriado, feriado na terça com segunda ‘matada’, rende que é uma maravilha, bem vamos ao que interessa de fato. Cometer erros é humano, mas os repetir é a mais plena ignorância e falta de senso, senso que se pode perder alguém muito importante, ou machucar quem na verdade seria a maior razão do seu viver, é a vida meu caro, e ela não entra pra perder, e joga muito duro, a princípio tudo se resume em um trecho desta música do Pink Floyd título do post de hoje :

“How I wish

How I wish you were here

We're just two lost souls

Swimmin' in a fish bowl

Year after year

Running over the same old ground . . .”

Quanto sofrimento seria poupado se o homem fosse guiado pelo cérebro e não pelo coração, mas é assim mesmo, o importante é se reerguer depois do tombo. Na aula de sexta-feira, o professor de TGA I leu na mensagem inicial, já de praxe na aula dele, uma breve história sobre o tempo, que era casado com outro sentimento e tal, e teve 3 filhos, um deles era o amor, nisso ele citou : “ O tempo é muito ligado a sabedoria, sua filha mais velha, e o amor, o menor; sempre andava seguido pelos pai, que consertava todas as feridas por ele abertas, mais trabalho dava ao pai quando resolvida habitar o coração apenas de um, quando deveria ser em dois”. O tempo, ah o tempo, por vezes nossa maior antígona, quando resolve correr mais que a necessidade amadurecendo apenas por fora, esquecendo que se tem por dentro, por outros conforto e certeza que o amanhã existirá e será melhor que hoje. Pessoalmente, o tempo foi meu maior e incondicional companheiro em todos os percalços, que me fizeram perceber quão doeu mais em mim aquelas ásperas palavras do que em seus alvos. Crescer e aprender, coisas inevitáveis no ser humano; principalmente aprender, aprender a conviver e superar suas dores, é difícil, mas não impossível. “Viver sem amor, é como deixar de dar valor a própria vida.”, vi essa frase na net durante a formulação deste post, e concluí uma coisa, eu vivo sem amor, mas dou valor a minha vida, pois acredito que meu companheiro incondicional, o tempo, um dia haverá de me trazer a felicidade, seja como for.

That’s all folk’s ~

Vida I

Um ser humano vive em média 70 anos, isso equivale a (base de cálculo de 365 dias) 25, 550 dias, 613, 200 horas ou 36, 792, 000 minutos. È um bom tempo não acha? Poucos outros animais vivem tanto como nós, por serem (alguns) racionais;tem consciência da morte e da inviabilidade de se escapar dela ( criogenia? Congele um ovo, que é o melhor exemplo de célula e descongele depois, é aquele estrago que vai ocorrer nos bilhões de suas belas células).
Durante esse tempo, conhecemos muitas pessoas, algumas não tão importantes, outras que podem marcar de modo banal nossa vida, como aquela boa ‘tia da cozinha’, que te dava sempre +1 cachorro quente; ou de forma crucial, como o médico que fez quatro pontes de safena e lhe ressuscitou 2x durante aquela operação cardiovascular de emergência. O que nós basta é saber quais foram importantes durante o decorrer destes 2.207.520.000 segundos de existência. O ser humano valoriza muito o ‘eu’ e o ‘presente’, sem dar valor/amor ao que passou e possibilitou-o de estar ali, e quais as perspectivas seguintes a ação atual, esse pensamento se afunila até a morte, que vem a ser o ponto final (ou particularmente de partida) da vida, nada passa de uma questão de visão. “ Se você é jovem ainda, jovem ainda,jovem ainda; amanhã velho será,velho será, velho será, ao menos que o coração sustente a juventude que nunca morrerá” que pule da ponte quem nunca esta musiquinha onipresente na infância de 95% das crianças brasileiras; que traduz exatamente o anseio de viver, de multiplicar aqueles 25,550 dias ao cubo e let’s go. Como o dito acima, para viver basta querer, da mesma forma que estar vivo basta para morrer (parece aquelas explicações matemáticas né), qual é a sua visão? Aquela que conta as horas até 613, 200? Ou aquela que transforma que cada minuto vire uma hora e nem mesmo o céu é seu limite?
Deixe o tempo correr apenas quando se ama, ainda mais se não for correspondido, pois cada minuto passado é um minuto ao esquecimento, e, quem sabe no próximo minuto não apareça outro amor não é mesmo, a vida em si é uma dúvida pergunta já com seu ponto final (para mim, nó máximo um ponto-e-vírgula), a resposta você irá achar apenas quando a ler por completo. Ah sim claro, quando se ama nem sempre é aquela desgraça do ‘ela não me ama’, pode sim haver harmonia entre duas almas; quando encontrar (realmente) a sua agarre,puxe,lute, pois com ela, cada segundo é eterno.

That’s all folk’s ~