" De nada vale ter todo dinheiro do mundo se o importante está em nossos corações "
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domingo, 21 de junho de 2009

Como podemos ser tão egoístas?

Nossa vida é feita de momentos, sejam eles bons/ruins. A nossa única certeza hoje, é que um dia vamos viver os 2 lados da moeda, sem dúvida até por mais cético que possam ser aqueles que falam : “ Isso nunca vai acontecer comigo”; é esta ‘descrença’ pode acarretar o pior dos destinos: o fim dele, a morte; exemplo ‘prático’ posso representar pelo recente ocorrido na cidade, em que 3 pessoas em um carro se acidentaram por pura imprudência, por aquele mesmo ‘ isso não vai acontecer comigo’ hoje uma delas está morta, outra com risco elevado de morte no momento. Mas não é este o foco de hoje, o foco realmente são os momentos, ou para ser mais exato, as pessoas que fazem parte deles, a situação na qual nos encontramos e por final sua conclusão se aquilo foi ‘bom’ ou ‘ruim’. Qual é o objetivo da vida? Ter uma casa? Família? Filhos? Alguém para chamar de ‘minha/meu’? Várias questões com múltiplas respostas, a certa? Provavelmente ninguém descobrirá; pois o mundo é movido por perguntas, e não respostas. Ter pessoas quais não podem ser classificadas como ‘pontes’ propriamente ditas, mas como um carona no carro da vontade para atravessar a ponte o objetivo; ele não vai ordenar se tu deve ir mais devagar,ou mais rápido, pode dar palpites; ajudar a consertar o carro da vontade quando ele ‘enguiçar’, e fazer companhia nesse esburacado e cheio de curvas percurso. Até ai tudo bem, mas pode estar se perguntando: “nada a ver com o título o que esse trouxa escreveu até agora”. Mas não, é uma introdução do que realmente quero comentar hoje, é quando queremos aquele ‘carona’ para todas as viagens, sempre, e nem sempre é possível; quem saberá o amanhã né. O ser humano quando encontra determinada pessoa, faz de tudo para se prender a ela, por indiferentes motivos (interesse, sedução, afeto, etc...) sem deixar aquela ‘maravilhosa’ pessoa (não duvido que não seja) contribuir não apenas para a evolução dele, mas sim para um número infinito de pessoas. Essa a questão do egoísmo, pensamos tanto em nós mesmos e esquecemos-nos do que acontece além da porta das nossas casas, que ‘se tudo está bem para mim, esta para o mundo’. Tornar uma pessoa privada de outra única e exclusivamente pode até te fazer mais feliz; mas nunca tu vai saber de uma opinião além daquela; isso é uma desaceleração em todos os aspectos pregados pela nova filosofia do século 21, a globalização. Escutar o que se gosta também te faz mais feliz, mas não te dá uma visão do mundo, uma visão de contestação (geralmente nos aproximamos com pessoas de gostos semelhantes, não?) para te recolocar na realidade e mostrar que nunca somos completamente corretos, se não pela visão da sociedade, pela da cultura, ou grupo social. Por isso nunca fomos e nem seremos perfeitos, sempre um aspecto dentre os quais a pessoa é avaliada, existe um ‘defeito’. Resumindo, “Somos tão egoístas, que desejamos que todas as pessoas que gostamos permaneçam pelo resto da vida conosco”.Impossível, eu não sou assim [/cético].

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