Ahhhh, Sexta-Feira, finalmente aquela semana maçante está acabando, finalmente o merecido descanso (para os meros mortais que não trabalham sábado, ou até mesmo domingo). Não para min, que agora aprecio minha Tortinhas de Limão (na promoção vai até de Goiaba, Caju, Manga . . .) observo pela minha janela, as pessoas caminhando em um final de tarde, e penso o que cada uma delas está pensando, no dilema pessoal que (podem) estar passando, dos mais fúteis como qual calça comprar até os mais complexos , como a separação de um casamento de 30 anos. Nisto, vejo que todas elas enquanto não esboçam atitude, ficam naquela representatividade, apenas fazendo papeis seja para o vendedor da loja, seus chefes ou seu próprio companheiro.
Ando pela rua, e percebo que está representatividade vai muito mais além, vejo que pessoas criam sua base de vida em prol de uma ‘personagem’ por eles criada, é uma falsa impressão de personalidade em um corpo sem conteúdo algum, que de fato, não leva a absolutamente nada.
O egocentrismo (já aqui citado) leva estas pessoas sem conteúdo a criar estas ‘personagens’, em assumir uma identidade radical, necessidade de aparecer mesmo, ser centro das atenções, como se gostar de uma banda de música completamente desconhecida do sul da Noruega fosse fazer eles(as) pessoas ‘especiais’ na sociedade ou seguir alguma ‘modinha’(aliás, quem segue modinhas mostra a fraqueza de personalidade).
Muitos nestes, cansam dessa pseudo-identidade e começam a fazer criticas ao seu antigo modo de vida por que seus amiguinhos(as) não estão ali para fazer as velhas bobagens (com intuito de se aparecer também). Alguns contam com todo orgulho que passavam sentados, literalmente um dia inteiro numa pracinha qualquer falando bobagens(Ainda me pergunto o que tem de tão interessante para todos os dias estarem no mesmo lugar com as mesmas pessoas e o mesmo assunto), ou de seu novo cinto de rebite preto-e-branco, ou de seu novo pandeiro(?) .Estes pseudo-emos ,pseudo-rockeiros, pseudo-pagodeiros , entre outras personalidades ‘compradas’, sem expectativa nenhuma do futuro, ou uma visão extremamente limitada para o que (no momento) lhes interessa; culpa de falta de crescimento na cidade é isso, qual futuro terá o com pessoas deste gênero trabalhando em função dela?! Realmente triste, uma geração degradada pelas modinhas, auto-afirmação de superioridade (muitos crêem em ter um ‘intelecto superior’ por ouvir determinado tipo de música) e falta de personalidade.
Se você (somente casos excepcionais para min não usar o ‘tu’) não gostou?! Chora, pois é exatamente de ti que estou falando.
That’s all folks ~
