Nossa vida é feita de momentos, sejam eles bons
/ruins. A nossa única certeza hoje, é que um dia vamos viver os 2 lados da moeda, sem dúvida até por mais cético que possam ser aqueles que falam : “ I
sso nunca vai acontecer comigo”; é esta ‘
descrença’ pode acarretar o pior dos destinos: o fim dele, a morte; exemplo ‘prático’ posso representar pelo recente ocorrido na cidade, em que 3 pessoas em um carro se acidentaram por pura imprudência, por aquele mesmo ‘
isso não vai acontecer comigo’ hoje uma delas está morta, outra com risco elevado de morte no momento. Mas não é este o foco de hoje, o foco realmente são os momentos, ou para ser mais exato, as pessoas que fazem parte deles, a situação na qual nos encontramos e por final sua conclusão se aquilo foi ‘
bom’ ou ‘
ruim’. Qual é o objetivo da vida? Ter uma casa? Família? Filhos? Alguém para chamar de ‘
minha/meu’? Várias questões com múltiplas respostas, a certa? Provavelmente ninguém descobrirá; pois o mundo é movido por perguntas, e não respostas. Ter pessoas quais não podem ser classificadas como ‘
pontes’ propriamente ditas, mas como um carona no carro da vontade para atravessar a ponte o objetivo; ele não vai ordenar se tu deve ir mais devagar,ou mais rápido, pode dar palpites; ajudar a consertar o carro da vontade quando ele ‘
enguiçar’, e fazer companhia nesse esburacado e cheio de curvas percurso. Até ai tudo bem, mas pode estar se perguntando: “
nada a ver com o título o que esse trouxa escreveu até agora”. Mas não, é uma introdução do que realmente quero comentar hoje, é quando queremos aquele ‘
carona’ para todas as viagens, sempre, e nem sempre é possível; quem saberá o amanhã né. O ser humano quando encontra determinada pessoa, faz de tudo para se prender a ela, por indiferentes motivos (
interesse, sedução, afeto, etc...) sem deixar aquela ‘
maravilhosa’ pessoa
(não duvido que não seja) contribuir não apenas para a evolução dele, mas sim para um número infinito de pessoas. Essa a questão do egoísmo, pensamos tanto em nós mesmos e esquecemos-nos do que acontece além da porta das nossas casas, que ‘se tudo está bem para mim, esta para o mundo’. Tornar uma pessoa privada de outra única e exclusivamente pode até te fazer mais feliz; mas nunca tu vai saber de uma opinião além daquela; isso é uma desaceleração em todos os aspectos pregados pela nova filosofia do século 21, a globalização. Escutar o que se gosta também te faz mais feliz, mas não te dá uma visão do mundo, uma visão de contestação (
geralmente nos aproximamos com pessoas de gostos semelhantes, não?) para te recolocar na realidade e mostrar que nunca somos completamente corretos, se não pela visão da sociedade, pela da cultura, ou grupo social. Por isso nunca fomos e nem seremos perfeitos, sempre um aspecto dentre os quais a pessoa é avaliada, existe um ‘
defeito’. Resumindo, “
Somos tão egoístas, que desejamos que todas as pessoas que gostamos permaneçam pelo resto da vida conosco”.Impossível, eu não sou assim
[/cético].That’s all folk’s ~