Salvação em um pedaço de papel

Sexta finalmente, hoje um dia comum, pura rotina, mas tem tudo para dar um bom post, dei algumas risadas (minha única diversão é jogar futebol no pc com meu primo), tenho um Halls inteiro (de menta), e principalmente, um assunto. (após ter passado um dia sem escrever, percebo que não adianta escrever quando não se tem assunto, é algo sem nexo, a partir de hoje, vou escrever quando tiver assunto, e quem sabe 2 ou mais vezes por dia, tudo é relativo).
Ontem pela noite, minha irmã apareceu com um pequeno livro (livro de bolso, creio que todos conhecem), chamado ‘ Dicas de Realização Pessoal’ (pelo nome percebe-se se tratar de um livro de auto-ajuda) pois bem, ela dizia : - ‘Faz uma pergunta e abre uma pagina do livro e lê.’ Dei uma olhada e imaginei : - ‘Ninguém é capaz de saber tudo, quanto mais um livro’, eu andava meio desmotivado (milagre), e resolvi perguntar: - ‘O que devo esperar da vida amanhã?’, abri o pequeno livro e me surgiu o seguinte pensamento: “Ou encontramos um caminho, ou abrimos um”(Aníbal). Fiquei pensando antes de dormir, aquele livro de fato não tem respostas, mas sim incentivos de livre interpretação, imagine se eu houvesse perguntado : - ‘Oh, que faço para conquistar meu amor ?’, ou ‘Como posso ser feliz?’, cada um do seu modo teria sua interpretação singular, mas todos apontariam para o melhor, para frente. Quem de fato procura esses livros são pessoas de fraca auto-estima, que na verdade precisavam de uma palavra de apoio, de um amigo. É incrível de se pensar, que em um planeta com 6,2 Bilhões de habitantes, uma pessoa não tenha ao menos um para lhe auxiliar nos momentos de fraqueza.Minha felicidade é ter os meus amigos, que sei que estão sempre ali, mas isso é assunto para um post próximo. Voltando ao assunto, esse mini livro de incentivos me fez reparar em uma coisa, o ser humano tem a necessidade de algo que lhe faça sentir que é capaz, mesmo que isso seja um livro; no momento (de desespero) que são feitas estas ‘perguntas’ , é anulada a total racionalidade (como se um livro fosse um ‘vidente’ . . .) , e se assimilado positivamente aquelas cujas palavras gravadas em um pedaço de papel. Ser humano, um bixo estranho e cheio de manias.That’s All Folks ~