" De nada vale ter todo dinheiro do mundo se o importante está em nossos corações "
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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Sou tradicionalista ‘manow’

Terminei ! Finalmente consegui terminar de ler “História da Revolução Farroupilha” (Monivalde Calvet Fagundes / 432 pg.), já havia o lido, mas fora no primeiro ano do ensino médio (bons tempos), mas desta vez pude assimilar os detalhes com maior precisão; o livro na verdade é uma compilação de 515 laudas da época da Revolução.Atos dignos de uma epopéia, na luta pela desmembração de uma região de um império em pleno século XVIII, será que os heróis lembrados no 20 de Setembro imaginaram a depreciação de seus atos atualmente? Que um dia o povo que eles tiveram a honra de defender em campo e ajudar na formação de um perfil forte e guerreiro, não temendo a qualquer adverso em qualquer situação seria chamado de ‘viado’ ou ‘gayúcho’ no resto da nação(viados são vocês, quem conseguiu lutar 10 anos por um territorio, e desmembrá-lo temporiariamente?)(gayúcho que te enfio uma mosquetão no c* em 29, derrotando Rio e São Paulo juntos , e conquistando o Palácio do Catete) . Realmente, o desinteresse pelas raízes é algo preocupante, é como perder a carteira de identidade e ter um ataque de amnésia , fica suscetível a qualquer modinha ou ‘aué vindos de qualquer parte do Brasil ou do Mundo. “Mas perai , como esse cara (eu) fica falando ai de tradicionalismo se ele escuta rock, não é exemplo de nada pra min, não tenho de fazer nada também”. Sim, em primeio lugar não sou exemplo de nada, em segundo, eu escuto rock, mas também escuto Mano Lima, César Oliveira e Rogério Melo, Os Fagundes e afins, só que tudo na sua devida hora, aliás não sou fiel a nenhum estilo musical, escuto apenas o que me agrada na hora que me agrada ( adorar a ‘besta’ e fazer pose de roqueirinho não é comigo, mesmo eu gostando muito de rock), o resto que pense o que quiser. Eu posso estar na Semana Farroupilha uma noite, na outra em um Rock Encontro e no outro final de semana sambando em uma boate qualquer por ai, para min, fazer o que se gosta com quem se gosta, quando quiser e não importando aonde é o que realmente interessa. Voltando ao assunto, anemia que vem enfraquecendo o Tradicionalismo é muito preocupante, seria o fim do tradicionalismo? Atualmente, é mais fácil ver um guri com um Skate embaixo do braço e um boné ‘panelão’ colorido do que ver um andando de bombacha. Mas para este problema, não se tem remédio, cabe a cada um incentivar seu filho a pelo menos conhecer a história de seu povo, independentemente qual seja ele, e que cultive algum de seus costumes. Sim claro, antes de terminar, observava pelo orkut comunidades relacionadas a São Borja, e vi algumas exaltando o ‘ódio’ sentido por esta cidade (com meia dúzia de posers, dementes e cabecinhas de vento que se lamuriam por não terem conseguido se promover nas costas de seus atos completamente infundados), em boa parte são pessoas que (ainda bem) já foram embora da cidade (e tomara que nunca mais voltem) e outras que ainda vagam por aqui, sentados em uma pracinha falando futilidades por ali; nisto me pergunto, por que estes que tanto odeiam esta cidade não foram embora ainda ? Se acharem tão bons ao ponto de merecerem ‘algo melhor’ que aqui, pois que vão a busca de seu lugar melhor, preferem quem sabe uma favela em Porto Alegre? Ou Rio? Quem sabe uma cidade tão grande que se veja sempre pessoas diferentes ao sair na rua, que não se pode andar sozinho depois do pôr-do-sol e que se precise pegar 2 ônibus, 1 metrô e 1 Van ( pirata ) para se chegar ao serviço. Quando faz frio reclamam, quando faz calor reclamam, ai fica difícil de agradar né, aliás difícil de agradar tembém hoje o ‘Imoral Tricolor’ que tomou um show do Cruzeiro (3 x 0)
:D
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